quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Pense Nisso...

Gente, eu estava lendo “O Vendedor de Sonhos” e encotrei uma pequena parábola que achei muito útil, aí resolvi publicar.
            O livro é muito bom, eu super indico pra vocês. ;D


[...] “Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta.
O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastavam tudo que tudo estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.
            As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: ‘Você é louca! O que poderá fazer com esse corpo tão frágil?’. Os abutres bradaram: ‘Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!’. Pro onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico.
            Ao retornar, encontrou umas hienas, que não tardaram a declarar: ‘Maluca! Está querendo ser heroína!’. Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: ‘Só me sinto digna das minhas asas se eu utilizar para fazer os outros voarem’.”
           
            Há muitas hienas e abutres na sociedade. Não esperem muito dos grandes animais. Esperem deles, sim, incompreensões, rejeições, calúnias e necessidade doentia de poder. Não os chamo para serem grandes heróis, para terem seus feitos descritos nos anais da história, mas para serem pequenas andorinhas que sobrevoam anonimamente a sociedade amando desconhecidos e fazendo por eles o que está ao seu alcance. Sejam dignos das suas asas. É na insignificância que se conquistam os grandes significados, é na pequenez que se realizam os grandes atos. [...]
Augusto Cury.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Liberdade...

Você acredita mesmo que é livre?


Todas as pessoas costumam dizer que o Brasil é um país livre, que podemos ir e vir quando bem entendemos, que ninguém pretende controlar a nossa vida certo?

Errado!

Errado pois isso não é verdade, ninguém nota que sua vida é guiada o tempo todo, pela mídia e pelas pessoas em um todo.
Escolas e empregos exigem horários, tirando assim a sua liberdade de escolha, seja de o que querem fazer, quando e como querem fazer, até se realmente querem fazer.
As pessoas são escravas da moda também. Mesmo você dizendo que não segue moda, você está seguindo uma;
Mesmo você dizendo que não se importa com suas roupas, você tem que comprar elas em algum lugar;
Mesmo você dizendo que não ta nem aí para as musicas, festas, você vai em festas e ouve musicas, e tem sim as que você gosta mais que as outras. 
Isso não é ser livre.
Se você quiser saber o que é liberdade mesmo, você teria que largar tudo, e sair, pegar um caminho sem rumo, só pra ver no que vai dar.
E talvez, mesmo assim, você não estará livre, pois está preso nesse mundo, e nele, até o fato de você respirar é uma regra.
As pessoas passam o tempo todo tentando demonstrar que são livres, levam a vida tentando conquistar a liberdade, mas cada vez que se libertam de um fato, se prendem a outros, se libertam da solidão, e se prendem ao amor, se livram do trabalho, e se prendem a dependência. Perdem a vida à procura da liberdade, e não entendem que pra conseguirem conquista – lá, elas devem parar de procurar, se libertar do desejo de ter, e assim, que sabe consigam.
  Muito sangue já foi derramado para poder usufruir dessa tal liberdade, muita gente inocente morreu, e talvez, até agora ninguém foi verdadeiramente livre.
As pessoas matando umas as outras acreditam eu terão liberdade, lutando as vezes contra si mesmo em busca de liberdade, sem entender que serão livres no momento que se libertarem de si mesmos, no momento que descobrirem que a liberdade é uma coisa individual, e que não depende de mais ninguém. Aí sim, teremos almas livres sobre a face da terra, caso contrário, continuaremos escravos de nossas ambições.